quarta-feira, 5 de junho de 2013

Porque parou? Parou por quê?


Quase todos os dias eu passo por baixo de três belas árvores (as da foto à esquerda). Uma benção! Além da beleza que ostentam em conjunto com o ambiente, nos presenteia com sombra e frescor. Isso num lugar de altíssimo índice de raios UV (índice ultravioleta próximo de 10), que tem um dos mais altos índices de câncer de pele de Sergipe e, claro, também do Brasil. Acompanhei seus crescimentos desde o transplante, uma iniciativa da direção do SENAC, localizado neste muro à direita com cercas elétricas. Torci pelo seu sucesso, e hoje, o conjunto formado pelas esquinas das ruas Quintino Bocaiúva com Pedro Diniz Gonçalves (Pedrinho do Brejo) é um pequeno pedaço urbano de Itabaiana formidável, especialmente quando com ele se compõe ao longe a Serra de Itabaiana, na direção Leste. Claro, contribui para isso o próprio projeto da sede do SENAC, arborizada, com seus flamboyants quase sempre floridos e, salvo engano neste momento, até mangueiras tem ali presente. Mas o lamentável é que apenas três árvores foram plantadas na calçada de quase dois metros de largura, e que, em conjunto com a contígua do Ginásio de Esportes Augusto Franco, do SESI(vê foto à direita), tem mais de 150 metros disponíveis, sem nenhum proprietário de "bacias" (êta gostinho arquitetônico miserável!) a querer cortar as plantas para mostrarem suas "conquistas" através de suas "mansões", como disse, de gosto arquitetônico pra lá de brega. Aí a pergunta: Porque não plantar no resto da calçada? Nos demais 150 metros? Em tempo: a direção do SENAC demonstra bom gosto e urbanidade da mesma forma que a direção do Ginásio do SESI, onde em relação a ambas, não me canso de elogiar o cuidado, o zelo com as instalações, a começar de seus respectivos gramados, como o do SESI, na foto à direita, sempre verdinho e limpo. Ao menos nos espaços públicos, um pouco de urbanidade. Então, por que somente três? Porque parou nas três?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

É coisa de bandido!

Foto: crédito Leonardo Dias, Itnet (clique pra ler a reportagem)


Não se trata mais de pirraça de adolescente mal educado; de querer por querer incomodar. Não se trata de garotões deslumbrados com o crime, apenas, brincando de mocinho e bandido, de índio e branco, de samurai ou homens maus. O modus operandi denuncia que se trata de gangues; organizadas para qualquer fim. Coordenadas. Formação de quadrilha. O esquema de replicância usado durante toda a noite do sábado (parava numa região da cidade e começava em outra) pra despistar a polícia; as tábuas cheias de pregos para impedir a ação das viaturas policiais, a sincronia das baterias de badernas, não deixam dúvidas: é coisa de gangue. Ou o Estado age, ou perde completamente o controle. Vamos virar uma grande Rocinha ou Vidigal. Aqui já houve figurão da política avisando bandido pra fugir da polícia; pareceu caso isolado. Cabo eleitoral, vereador, prefeito e até deputado porta de cadeia nunca foi difícil de encontrar por aqui. Porém, tudo parecia com certo controle. Mas a resistência de algumas formas de ações criminosas, a naturalização do crime, tudo isso demonstra que estamos perto de perder o controle – se já não o perdemos. Sinceramente, Sergipe é muito pequeno e, em particular a Itabaiana como região pra que se deixe isso acontecer.
Em tempo: coibir baderna é obrigação da Polícia Militar; mas preveni-la, matá-la no ninho, antes de nascer, seja por punição desde o início, seja por dissuasão, isso é coisa da Polícia "técnica".